quarta-feira, 30 de março de 2011


Escola básica e secundária de Alfândega da Fé

História
Revolução e Civilização Industrial

 Professor: João Nunes

Trabalho elaborado por:
Marisa Rodrigues    Nº12   8ºB
Índice

Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Bibliografia

Introdução

Com este trabalho espero ficar a perceber melhor a revolução e civilização industrial.
Vou falar sobre a revolução industrial e civilização (na Inglaterra, progressos técnicos, expansões, novos inventos e transportes, liberalismo económico, contrastes e antagonismos sociais, operariado, sindicalismo e socialismo).

Desenvolvimento

Revolução Industrial

As invasões que marcaram os séculos XVII e XVIII foram aplicadas na construção de máquinas para a agricultura e para a indústria.
Graças ao uso das máquinas e de novas técnicas, a produção agrícola evoluiu muito. Tornou-se possível produzir mais alimentos, o que aumentou a população.
A utilização da máquina a vapor na indústria e nos transportes possibilitou o progresso da Revolução Industrial.
A mecanização da produção agrícola e industrial trouxe muitas alterações económicas, sociais e ambientais.
A Inglaterra foi o primeiro país a passar por estas alterações.

Revolução industrial na Inglaterra


A Inglaterra, no século XVIII, já tinha passado por uma revolução agrícola, e juntava uma série de condições que lhe possibilitaram começar uma revolução industrial. A utilização da máquina a vapor na indústria e nos transportes marca o início da industrialização.
       A revolução industrial iniciou-se na Inglaterra, por causa da abundância de matérias-primas fornecidas pelo desenvolvimento da agricultura e da criação de gado, e pela riqueza do subsolo, há muitos trabalhadores disponíveis, pelas máquinas para o trabalho, boas vias de comunicação e portos, burguesia e nobreza activas e a existência de capitais para investir na agricultura e no comércio internacional.
       Nos finais do século XVIII e meados do século XIX, a indústria inglesa evoluiu principalmente no fabrico têxtil (roupas) e metalúrgica (metais).
       Produzia-se muito pano para a Europa e América, sem exigir que a mão-de-obra fosse especializada.
       Devido à revolução dos transportes, a indústria metalúrgica e também mineira, passou a ser muito importante (em que o carvão era o “combustível” da máquina a vapor).
       A partir de meados do século XIX, desenvolveram-se a indústria química e a electricidade.

Progressos técnicos da revolução industrial


       A máquina a vapor inventada em 1712 por Newcomen e aperfeiçoada em 1769 por James Watt caracterizou muito a revolução industrial, pois permitiu que se produzi-se energia artificial, que foi colocada nos transportes e na indústria, sendo assim o seu símbolo.
       Nos finais do século XVIII e inicio do século XIX, construíram-se estradas, canais e caminhos-de-ferro, para fazer chegar às fábricas as matérias-primas e transportar os produtos para os mercados.
       Melhoraram-se os barcos e as locomotivas, fazendo assim transportar mais produtos em menos tempo, e também facilitando a movimentação da população, contribuindo para a organização e pontualidade.
       A indústria mineira desenvolveu muito, por causa da utilização da máquina a vapor, principalmente no carvão (para servir de “combustível para as máquinas), na hulha e no ferro (para a produção de carris, locomotivas e máquinas).

A expansão da revolução industrial

A revolução industrial, foi-se espalhando por outras regiões. Sucedeu outra revolução industrial, aproximadamente em 1870 em vários países, pela aplicação de novas formas de energia, novas indústrias e invenções técnicas, o que trouxe muitas alterações económicas e sociais e também do quotidiano da população.

Novos transportes e inventos técnicos


       A aplicação da máquina a vapor nos barcos e nas locomotivas encaminhou a revolução dos transportes.
       O barco a vapor permitiu a deslocação de milhões de pessoas pela Europa e América, especialmente para os Estados Unidos.
       Em meados do século XIX descobriram-se poços de petróleo, que conduziu à invenção de motores de combustão, que permitiram a utilização de novas fontes de energia como a electricidade e o petróleo, gasolina e gasóleo.
       Surgiram novas indústrias como a química, ou seja a produção de medicamentos, fertilizantes, papel, explosivos, entre outros, e como a de materiais eléctricos, que deram formação de aparelhos eléctricos e electrodomésticos. Já a indústria do aço, desenvolveu-se, devido à construção de máquinas, pontes, arranha-céus e caminhos-de-ferro.

Liberalismo económico


       O desenvolvimento da indústria marcou o século XIX, que foi junto com novas formas de organização e sistema de produção.
       O liberalismo económico marcou o desenvolvimento económico, que defendia a liberdade de produção na aplicação dos preços e salários no mercado, por livre iniciativa. A lei natural do mercado era a “lei da oferta e da procura”, a que o estado não podia intervir na economia.
       O desenvolvimento da Banca, veio a partir dos empréstimos a que os empresários ocorriam para poderem construir fábricas, comprar máquinas e matérias-primas, e também do grande comércio que exigia novas formas de pagamento, ou seja notas bancárias, letras, cheques, entre outros.
       Também se desenvolveram a Bolsa e as sociedades anónimas.
       Formaram-se sérias concentrações empresariais, e desenvolveram-se o capitalismo industrial e financeiro.

Contrastes e antagonismos sociais


       Ao longo do século XIX, o desenvolvimento da ciência e das melhorias da alimentação e cuidados de saúde levaram a um aumento populacional. Aumentaram os contrastes sociais entre a burguesia e o proletariado, pela industrialização e desenvolvimento do comércio e das cidades. Por isso surgiu o movimento sindical e nasceu o socialismo.

Operariado


       No século XIX, a vida dos operariados era muito difícil.
       A emigração rural provocou um excesso de mão-de-obra nas cidades, o que causou a diminuição do valor dos salários e o aumento de operários a trabalhar em más condições, durante 15 ou mais horas por dia.
        O proletariado trabalhava em más condições, tanto na higiene como na segurança, nas fábricas.
       Mas estas condições favoreceram por um lado ao aparecimento e propagação de sérias doenças, e por outro a degradação de vida e miséria mural.
       O pauperismo veio aumentar cada vez mais a distância entre a burguesia rica e o operariado, formando um clima de descontentamento, revoltas e agitação social.
       Neste ambiente formou-se o socialismo.

O movimento sindical


       As associações que iniciaram em Inglaterra, chamaram a atenção dos governos e da população, para as más condições de vida dos operários. Estas associações, implicaram muito esforço para melhorar as condições de trabalho dos patrões, e para que o governo apoiasse mais a população, dando-lhe melhores condições de vida.
       O proletariado esforçava-se no seu trabalho, fazendo com que a greve passa-se a ser das principais formas de luta.

Socialismo


       Alguns intelectuais repararam nas injustiças sociais, e criticaram isso propondo um conjunto de medidas políticas para reformar os sistemas económico e social. Pretendiam tornar o sistema económico mais justo, assim surgiram as ideias e doutrinas socialistas.
       O marxismo força e no século XX, inspirou as revoluções soviética, chinesa, cubana e outras.
       No século XIX, surgiram outras ideias, como o anarquismo.

Conclusão

   Com este trabalho fiquei a perceber muito melhor como aconteceu a revolução industrial, o que é e que obstáculos ocorreram nessa época.

Bibliografia

       Livro do 8ºAno de escolaridade.